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domingo, 21 de dezembro de 2014

O Comboio da fortuna

Jonathan Paul Burrows, um dos diretores da Blackrock Asset Management Investor Services Limited, foi em 19 de Novembro de 2013 interpelado em LONDRES por um dos revisores dos dos comboios e …. Surpresa: Não só não tinha bilhete, como admitiu que já há algum tempo que viajava ilicitamente e, utilizava um esquema rebuscado para não ser apanhado que paasava por, comprar um bilhete mais barato e, passar barreiras ludibriando a empresa, enfim, porquê…? Será que nunca passou pela sua cabeça, como parece que também não passa pela nossa, que não tem piada nenhuma porque, se ele não paga alguém paga e, provavelmente alguém que necessita mais???
Nada melhor que iniciar este blogue no final de 2014, com a minha ideia do que será 2015:
2015 será provavelmente um ano de incerteza e como tal volatilidade, as questões em aberto são muitas e de grande dimensão, a saber:
-   Crise da Ucrânia;
-  Situação no Médio Oriente;
- Deflação na  Zona Euro;
- Crescimento na China;
- O paradoxo dos EUA, crescimento versus bolha e subida das taxas de juro.
Uma coisa parece ser certa, a União Europeia, mais concretamente o BCE vão ter de fazer mais.
Aparentemente os caminhos dos Estados Unidos e da Europa divergem, a economia dos EUA está a passar por uma recuperação, e é provável que tenha atingido uma  taxa de crescimento sustentável (previsão de 3,0% em 2015). Com o desemprego abaixo de 6,0%, será talvez altura para a Fed começar a subir as taxas de juro, se pretende evitar uma bolha. Mas neste caso os EUA poderão deixar de ser o motor de crescimento, sendo o principal risco global a fraqueza no resto do mundo (China, Zona Euro, Japão).
Este desenvolvimento da economia americana contrasta com a da Zona Euro, onde ainda não há qualquer sinal de uma recuperação robusta. De fato, o BCE foi mais lento na sua atuação e só recentemente baixou a taxa de juro para próximo de zero, bem como admitiu a possibilidade de uma compra alargada de ativos no início de 2015, incluindo a dívida soberana. Com a possibilidade de deflação e a continuação das políticas de contenção não espero que a Economia Europeia cresça em 2015 mais que marginalmente.
No Japão a economia encolheu 1,9 por cento entre julho e setembro mas é possível que o iene enfraqueça ainda mais em 2015, impulsionando o crescimento económico um pouco e causando ligeira inflação.  
A economia chinesa (primeira ou segunda economia do mundo) cresceu 7,7% em 2013 e 2012, mas abrandou para 7,5% no primeiro semestre deste ano e continuou a abrandar no 3.º trimestre, para 7,3%, o valor mais baixo dos últimos cinco anos. O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que o crescimento económico da China abrande ainda mais em 2015, ficando entre 6,5% e 7%, o que representará menos de 2 pontos percentuais do que a média anual de 9,1% registada ao longo do último quarto de século.
Neste contexto prevejo alta volatilidade, a qual, tem uma correlação forte e negativa com os retornos das ações e um dólar forte.